17.2.20
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Gosto desta foto apesar de desconhecer a identidade deste homem. O que sei é que no dia do registro cruzei pela existência dele enquanto desbravava a paisagem curiosa formada pelo contraste de ruelas aparentemente abandonadas em frente a uma vista que dava forma às águas cristalinas de uma belíssima praia. E ali, em meio aquele caos organizado, o senhorzinho bebia tranquilamente a sua pinga as 9 da manhã de um sábado enquanto observava o balançar das ondas. Ao perceber a câmera na minha mão, não perdeu tempo e ousou em pedir que eu tirasse uma foto sua, logo depois me indicou um local próximo dali, onde segundo ele haveriam capivaras pra fotografar, agradeci pela dica e segui em frente. Mas, infelizmente, não encontrei nada além de muito mato e estrada, se a culpa foi do álcool na sua cabeça ou da minha falta de sorte, jamais saberei. No fim percebi que a graça não estava nas capivaras e tampouco na paisagem, mas sim na história contada com poucas palavras e um olhar distante. Nem tudo sempre precisa ser sobre a gente, você já experimentou a magia de estar do outro lado da lente?
Do Outro Lado da Lente
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no cartório e pk pros íntimos (por causa das iniciais do sobrenome), 21 anos, virginiana com ascendente em touro e lua em sagitário e salva pela existência do verbo. Não vou falar das coisas que gosto pois odeio objetividade vou falar do que eu sou pois eu sou subjetividade, sou extremo, sou arte, sou desastre. Se você quiser saber sobre mim não me procure aqui pois eu moro nas entrelinhas.
LINDO!!!
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